Durante a reunião, Heleno demonstrou preocupação com a possibilidade de infiltração estratégica de agentes da Abin no ano das eleições, levando Bolsonaro a interrompê-lo. O presidente pediu para que Heleno não avançasse no assunto e sugeriu uma conversa particular sobre o tema.
O general também expressou preocupação com a forma como as eleições seriam conduzidas, mencionando que não haveria “VAR” (juiz assistente de vídeo, utilizado no futebol) nas eleições e que qualquer eventual ação teria que ocorrer antes do pleito. Ele inclusive propôs a Bolsonaro a promoção de um rompimento institucional para manter-se no poder.
Essas revelações geraram grande repercussão e colocaram em xeque questões institucionais e a democracia do país. A fala do general Augusto Heleno levantou questionamentos sobre a postura do governo, causando preocupações e críticas por parte da oposição e da sociedade. As declarações também foram alvo de investigação pela Polícia Federal e elucidam uma possível tensão e disputa pelo poder por parte do governo.
Portanto, fica evidente que as declarações do general Augusto Heleno na reunião da cúpula do governo Bolsonaro são de extrema importância para a compreensão da conjuntura atual do país e para o entendimento dos possíveis rumos da política brasileira. Estes acontecimentos levantam a necessidade de uma discussão séria e aprofundada sobre o papel das instituições e o respeito à democracia e ao Estado de Direito. A repercussão dessas declarações pode influenciar diretamente a estabilidade política e institucional do Brasil para os próximos anos.