Repórter Recife – PE – Brasil

Morre aos 88 anos o maestro japonês Seiji Ozawa, regente das mais renomadas orquestras do mundo

O maestro japonês Seiji Ozawa, que durante sua longa carreira conduziu algumas das orquestras de maior prestígio do mundo, faleceu em sua casa em Tóquio aos 88 anos, segundo a imprensa nipônica. O canal de televisão público NHK e outros meios de comunicação anunciaram que Ozawa morreu no dia 6 de fevereiro, vítima de insuficiência cardíaca.

O funeral foi realizado em caráter privado, apenas com familiares próximos, como informou o jornal Asahi Shimbun. Este é o fim de uma era para a música clássica, já que Ozawa foi uma figura influente e respeitada na regência de orquestras em todo o mundo.

Ozawa começou sua carreira na música clássica depois de quebrar dois dedos jogando rúgbi, sua outra paixão, quando adolescente. Logo, ele decidiu se dedicar à regência de orquestra. Em 1959, ele mudou-se para o exterior e teve a oportunidade de conhecer algumas das maiores estrelas do mundo da música clássica, incluindo o compositor e diretor Leonard Bernstein, de quem foi assistente na Filarmônica de Nova York durante a temporada 1961-1962.

Ao longo de sua carreira, Ozawa regeu orquestras em Chicago e San Francisco, nos Estados Unidos, e em Toronto, no Canadá. Ele também trabalhou por 29 anos como diretor musical da Orquestra Sinfônica de Boston, onde um auditório tem o seu nome. Em 2002, tornou-se maestro titular da Ópera Estatal de Viena, na Áustria, cargo que ocupou até 2010.

Sua morte deixa um vazio na comunidade musical e um legado inegável. Ozawa conquistou fãs ao redor do mundo com suas performances inspiradoras e seu talento incomparável. Seus admiradores, colegas e a comunidade musical como um todo sentirão muito a sua falta.

Parte da sua contribuição para a música clássica será lembrada e celebrada através das gravações e performances ao vivo que ele deixou para trás. Seiji Ozawa será para sempre lembrado como uma lenda da música clássica e um dos maestros mais influentes de todos os tempos. Sua ausência deixará um vazio no mundo da música clássica, mas seu legado perdurará para sempre.

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