De acordo com autoridades israelenses, Rafah é considerada o último reduto remanescente do grupo militante islâmico Hamas, e a movimentação das tropas israelenses visa completar o plano de guerra contra o grupo. No entanto, cerca de 1,5 milhões de palestinos se encontram na cidade após terem fugido dos combates em outras regiões de Gaza.
Netanyahu enfatizou a necessidade de uma “operação massiva” em Rafah e pediu às autoridades de segurança para apresentarem um “plano duplo” que inclui a evacuação de civis e uma operação militar para “colapsar” as unidades militantes restantes do Hamas.
Anteriormente, Israel realizou bombardeios em alvos de Rafah. Durante a noite, os ataques aéreos atingiram dois edifícios residenciais, e outros dois locais foram bombardeados no centro de Gaza, incluindo um que danificou um jardim de infância que servia como abrigo para palestinos deslocados.
Os bombardeios resultaram na morte de vinte e duas pessoas, de acordo com jornalistas da AP. Os corpos das vítimas foram vistos chegando aos hospitais da região. A situação ocorre em meio a um cenário de tensões crescentes na região, que têm gerado preocupações e críticas por parte da comunidade internacional.
As ações de Israel na Faixa de Gaza têm sido alvo de preocupação e censura por parte de organizações internacionais, que alertam para as consequências humanitárias e os riscos de escalada do conflito. A comunidade internacional tem pedido um cessar-fogo imediato e negociações para buscar uma solução pacífica para o impasse entre Israel e Palestina. Entretanto, as tensões na região persistem, e a situação continua evoluindo rapidamente.
