A categoria rejeitou a proposta do governo de conceder um reajuste salarial de 13%, parcelado para os anos de 2025 e 2026. De acordo com o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), o governo não atendeu às principais reivindicações dos servidores, que incluem a exigência de nível superior para o cargo de técnico, a mudança de nome do cargo de analista para auditor e a criação de uma “retribuição por produtividade institucional”.
Além da paralisação, os servidores também decidiram entregar imediatamente os cargos comissionados, incluindo cargos de gerências e diretorias. O objetivo, segundo o Sinal, é provocar uma “asfixia operacional e burocrática no órgão, como forma de pressionar o governo a atender às demandas da categoria”.
A categoria reivindica um reajuste de 36% e a reestruturação da carreira. No entanto, o Banco Central não informou se a mobilização afetará o funcionamento de serviços essenciais do órgão, como as atividades de fiscalização e o funcionamento do Pix.
A decisão dos servidores do Banco Central de paralisarem as atividades após o carnaval é um reflexo das tensões entre o governo e os servidores públicos em relação a reajustes salariais e condições de trabalho. A mobilização dos funcionários do BC pode ter impactos significativos nas operações do órgão e levanta questões sobre a capacidade do governo de negociar com as categorias profissionais do serviço público.
O Sinal afirmou que a paralisação é uma forma de pressionar o governo a atender às demandas da categoria, e que os servidores estão dispostos a manter a greve até que suas reivindicações sejam atendidas. Resta esperar para ver como o governo irá lidar com essa situação e se haverá um desfecho satisfatório para ambas as partes.