Abdul Ezedi, natural de Newcastle, no nordeste da Inglaterra, é acusado de ter borrifado uma substância alcalina, possivelmente água sanitária, em sua ex-companheira, de 31 anos, e em suas filhas de oito e três anos de idade. O ataque ocorreu em 31 de janeiro, no distrito de Clapham, ao sul de Londres. Durante o incidente, o próprio suspeito sofreu graves lesões no rosto.
Após o ataque, Ezedi ficou desaparecido, mas foi flagrado por câmeras de segurança caminhando por cerca de 6 km, em direção à Ponte de Chelsea, no centro de Londres, na mesma noite. Segundo a Scotland Yard, as imagens mostram Ezedi percorrendo a rota com passos firmes, mas não foi identificado deixando a ponte. O comandante Jon Savell informou que as imagens também o mostram “debruçado sobre as barreiras” da ponte.
As autoridades acreditam que ele teria “entrado” no rio Tâmisa e, devido à vazão rápida das águas nesta época do ano, é provável que não retorne à superfície por até um mês, ou talvez nunca mais. Enquanto isso, a mulher agredida no ataque permanece hospitalizada e corre o risco de perder a funcionalidade do olho direito.
Além disso, informações da imprensa britânica revelam que Abdul Ezedi chegou ao Reino Unido vindo do Afeganistão em 2016 e, em 2018, foi condenado por um crime sexual. Ele obteve asilo no país depois que um sacerdote testemunhou sua conversão ao cristianismo.
Diante de todos esses fatos, a polícia britânica continua a investigar o caso para esclarecer os detalhes do ataque e a possível morte do suspeito. A comunidade londrina e o mundo aguardam ansiosamente por mais informações sobre este caso que tem provocado grande comoção na cidade.
