Por um lado, o ato de beijar pode trazer benefícios para a saúde, como melhora na circulação sanguínea, prevenção de rugas e sensação de bem-estar. No entanto, o beijo em excesso, especialmente com pessoas desconhecidas, pode representar perigos para a saúde. Isso ocorre porque a boca é repleta de bactérias e vírus que podem ser compartilhados durante o beijo.
Dentre as doenças que podem ser transmitidas pelo beijo, a mononucleose, conhecida como a “doença do beijo”, é uma das mais comuns. Causada pelo vírus Epstein-Barr, seus sintomas frequentes incluem dores no corpo, ínguas atrás das orelhas, febre e dores nas juntas. Também podem ocorrer complicações, como candidíase na boca e até perda total dos dentes.
Além disso, infecções sexualmente transmissíveis como sífilis, gonorreia, herpes e HPV podem ser transmitidas pelo beijo, podendo causar feridas na boca e diversos outros sintomas. Doenças respiratórias, como gripe, resfriado e Covid-19, também podem ser transmitidas via beijo, já que a boca faz parte das vias aéreas.
Outras doenças transmitidas pelo beijo incluem as do trato digestivo, como rotavírus, paraechovirus, vírus da hepatite A e norovírus, além de infecções fúngicas como a candidíase oral. Doenças como caxumba e catapora também podem ser transmitidas por meio do beijo, causando inflamação nas glândulas salivares e lesões de pele.
Portanto, o Dr. Bactéria destaca a importância de estar atento aos possíveis riscos à saúde durante o Carnaval, principalmente em relação à prática de beijar desconhecidos nos blocos de rua. Recomenda-se, portanto, cuidados redobrados e a realização de exames e avaliações médicas em caso de surgimento de sintomas após a festividade.