Infectologista alerta para doenças comuns transmitidas pelo beijo durante o Carnaval: veja quais são

O Carnaval, que é sinônimo de festa, alegria, blocos de rua e beijos na boca, também pode ser responsável pela transmissão de diversas doenças. De acordo com o infectologista Roberto Figueiredo, conhecido como “Dr. Bactéria”, as doenças mais comuns no carnaval são as relacionadas ao encontro dos lábios de duas pessoas desconhecidas. Ele afirma que há pessoas que chegam a beijar mais de 20 pessoas em um bloco.

Por um lado, o ato de beijar pode trazer benefícios para a saúde, como melhora na circulação sanguínea, prevenção de rugas e sensação de bem-estar. No entanto, o beijo em excesso, especialmente com pessoas desconhecidas, pode representar perigos para a saúde. Isso ocorre porque a boca é repleta de bactérias e vírus que podem ser compartilhados durante o beijo.

Dentre as doenças que podem ser transmitidas pelo beijo, a mononucleose, conhecida como a “doença do beijo”, é uma das mais comuns. Causada pelo vírus Epstein-Barr, seus sintomas frequentes incluem dores no corpo, ínguas atrás das orelhas, febre e dores nas juntas. Também podem ocorrer complicações, como candidíase na boca e até perda total dos dentes.

Além disso, infecções sexualmente transmissíveis como sífilis, gonorreia, herpes e HPV podem ser transmitidas pelo beijo, podendo causar feridas na boca e diversos outros sintomas. Doenças respiratórias, como gripe, resfriado e Covid-19, também podem ser transmitidas via beijo, já que a boca faz parte das vias aéreas.

Outras doenças transmitidas pelo beijo incluem as do trato digestivo, como rotavírus, paraechovirus, vírus da hepatite A e norovírus, além de infecções fúngicas como a candidíase oral. Doenças como caxumba e catapora também podem ser transmitidas por meio do beijo, causando inflamação nas glândulas salivares e lesões de pele.

Portanto, o Dr. Bactéria destaca a importância de estar atento aos possíveis riscos à saúde durante o Carnaval, principalmente em relação à prática de beijar desconhecidos nos blocos de rua. Recomenda-se, portanto, cuidados redobrados e a realização de exames e avaliações médicas em caso de surgimento de sintomas após a festividade.

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