De acordo com a denúncia, Alejandro teria vindo para o Brasil seguindo as orientações de Daniel. Na madrugada do dia 14 de janeiro, utilizando as chaves fornecidas por Daniel, entrou na residência da vítima, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, e a golpeou várias vezes com uma faca.
A juíza determinou ainda que o mandado de prisão de Daniel seja encaminhado à Difusão Vermelha da Interpol, através de canal competente da Polícia Federal, já que o acusado se encontra no exterior.
O Ministério Público do Rio de Janeiro concluiu que Daniel e Alejandro elaboraram um plano detalhado para cometer o crime, indicando com clareza a premeditação e o grau de periculosidade dos acusados. A juíza Tula Correa de Mello afirmou que a prisão preventiva é necessária para garantir a instrução criminal, assegurando que Daniel não fuja da Justiça e não atrapalhe o andamento do processo.
A defesa de Daniel Sikkema alegou que ele está no exterior para tratamento de saúde e que pretende retornar ao Brasil assim que possível para se entregar às autoridades. Já a defesa de Alejandro Triana Prevez não se pronunciou até o momento.
O caso continua sendo acompanhado de perto pelas autoridades e causa grande comoção entre os meios artísticos e culturais, uma vez que Brent Fay Sikkema era uma figura influente nesse cenário. As investigações seguem em andamento para esclarecer todos os fatos e responsabilizar os envolvidos no homicídio do galerista norte-americano.