Na noite de sexta-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes tinha convertido a prisão do presidente nacional do PL em preventiva, sem prazo para acabar, mas havia pedido manifestação da PGR. Enquanto Costa Neto teve a liberdade provisória, os demais colaboradores do ex-presidente Jair Bolsonaro tiveram a prisão mantida. A prisão preventiva foi decretada para o ex-assessor especial de Bolsonaro Filipe Martins Garcia, o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, também ex-assessor especial, e o major Rafael Martins de Oliveira.
Costa Neto foi alvo de mandado de busca e apreensão da Operação Tempus Veritatis, e foi preso em flagrante na manhã de quinta-feira (8) pela Polícia Federal por posse de uma arma sem licença de uso. Horas mais tarde, a PF informou ter encontrado uma pepita de ouro de origem não comprovada com o político. O crime de usurpação mineral é inafiançável. A defesa de Costa Neto alegou que a pepita era de baixo valor e que a posse não configuraria um delito, e em relação à arma, afirmaram que ela pertenceria a um parente e estaria registrada.
O advogado Fabio Wajngarten, representando a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, comunicou a soltura de Costa Neto nas redes sociais. Em relação à operação, a Tempus Veritatis investiga uma organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado. Entretanto, a liberdade provisória de Costa Neto foi concedida diante da falta de elementos que comprovassem a necessidade de sua prisão.