A média nacional aponta 201 casos de dengue por 100 mil habitantes, mas em alguns estados, esse coeficiente é significativamente mais alto. O Distrito Federal, por exemplo, registra mais de 1.700 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás. Em termos absolutos, Minas Gerais lidera, com mais de 143 mil pessoas registradas com dengue, seguido por São Paulo, Distrito Federal e Paraná. Por outro lado, dois estados do Nordeste, Piauí e Paraíba, apresentam menor número de casos registrados. Além disso, as mulheres são as mais afetadas, representando 55% dos registros, contra 45% dos homens.
Surpreendentemente, o número de mortes, 62, praticamente não aumentou em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando a dengue matou 61 pessoas. No entanto, o número de casos graves mais do que triplicou. Nas primeiras cinco semanas de 2024, foram registrados quase 4.600 casos, comparados aos 1.355 registros no mesmo período de 2023.
Esses dados alarmantes revelam a gravidade da situação da dengue no Brasil. A doença continua a representar uma séria ameaça à saúde pública, especialmente em determinadas regiões do país. Portanto, é crucial que as autoridades de saúde e a população em geral estejam atentas e tomem medidas preventivas para controlar a propagação da doença.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que o governo, em conjunto com os órgãos de saúde, intensifique as ações de combate à dengue, promovendo campanhas de conscientização e implementando estratégias eficazes de prevenção e controle da doença. Somente com a colaboração de todos será possível reverter essa situação e reduzir significativamente o impacto da dengue no país.