Ataques israelenses na Faixa de Gaza mataram dois reféns e feriram oito em 96 horas, acusa Hamas

Nos últimos dias, ataques israelenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de dois reféns israelenses e deixaram outros oito gravemente feridos, de acordo com informações divulgadas pelo braço armado do Hamas, as Brigadas Al Qassam. O comunicado foi feito pelo canal de Telegram do grupo e levanta preocupações em relação ao tratamento médico adequado para os feridos, responsabilizando Israel pelos ataques.

Segundo registros israelenses, militantes do Hamas teriam matado 1.200 pessoas no sul de Israel e sequestrado pelo menos 250 em uma incursão que ocorreu no dia 7 de outubro. Em retaliação, Israel realizou ataques na Faixa de Gaza que resultaram na morte de mais de 28 mil palestinos, de acordo com informações do Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.

Durante uma trégua de uma semana no final de novembro, o Hamas liberou mais de 100 reféns israelenses e estrangeiros, em troca de cerca de 240 prisioneiros palestinos libertados por Israel. O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz militar de Israel, informou que 31 dos reféns restantes detidos pelo Hamas em Gaza foram declarados mortos.

Além disso, Israel relatou que ainda há 136 reféns detidos na Faixa de Gaza. Enquanto isso, o Clube dos Prisioneiros Palestinos afirmou que o número de palestinos presos desde 7 de outubro chegou a 6.950 pessoas.

O cenário de conflito na região é marcado por uma escalada de violência que tem refletido em um elevado número de vítimas e reféns. As tensões entre Israel e o Hamas permanecem altas, com ambos os lados responsabilizando um ao outro pelos ataques e pela situação dos prisioneiros. A comunidade internacional observa com preocupação a evolução do conflito e faz apelos por medidas que visem a redução da violência e a busca por soluções diplomáticas. Enquanto isso, a população civil na Faixa de Gaza continua sofrendo as consequências devastadoras dos conflitos armados.

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