Chefe do governo alemão ameaça Trump e coloca em xeque a proteção dos países da Otan contra a Rússia.

O chefe do governo alemão, Olaf Scholz, fez declarações fortes nesta segunda-feira (12) em relação à questão da proteção dos países da Otan frente à Rússia. Durante entrevista coletiva em Berlim com o colega polonês, Donald Tusk, Scholz afirmou que qualquer relativização da garantia de assistência da Otan é irresponsável e perigosa, beneficiando apenas os interesses da Rússia. Além disso, ele pediu que os países europeus invistam na sua própria segurança, considerando a necessidade de produzir material militar em massa devido à ameaça representada pela Rússia.

O líder alemão destacou a importância de uma cooperação total com os Estados Unidos, mas ressaltou que a Europa também deve investir em sua segurança. Ele deu essa declaração no início da construção de uma nova unidade do fabricante de armas Rheinmetall no norte do país, ressaltando a necessidade de um reforço da indústria de defesa do continente. Scholz afirmou que é importante abandonar a indústria manufatureira e focar na produção de armamento em larga escala, destacando que não vivemos em tempos de paz.

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O chanceler alemão fez referência à invasão russa à Ucrânia e às ambições imperiais do presidente russo, Vladimir Putin, considerando-as uma ameaça importante. Ele enfatizou a importância de dissuadir eventuais agressores e pediu uma cooperação industrial mais estreita entre os países da União Europeia, afirmando que uma defesa forte requer uma base industrial sólida.

As declarações de Scholz refletem um contexto de tensão geopolítica, especialmente em relação às relações entre a Europa, os Estados Unidos e a Rússia. Além disso, elas sinalizam um possível aumento nos investimentos em defesa e segurança por parte dos países europeus, como forma de se preparar para eventuais ameaças.

Essas declarações podem impactar significativamente a dinâmica da Otan e as relações entre os países europeus, os Estados Unidos e a Rússia, bem como influenciar a agenda militar e de defesa da região nos próximos anos. É importante acompanhar de perto como essas questões serão desenvolvidas e quais serão os desdobramentos das posições apresentadas por Scholz.

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