“O que mais temo é um prolongamento do conflito porque (…) o risco de ele se espalhar aumenta”, disse Georgieva. Ela também chamou a atenção para o risco de propagação do conflito no Canal de Suez, que liga o Mediterrâneo ao Mar Vermelho, onde os rebeldes huthis do Iêmen têm realizado ataques contra navios que eles consideram serem vinculados a Israel.
Os rebeldes huthis, que têm apoio do Irã, justificam suas ações como atos de solidariedade com os palestinos de Gaza. Porém, a situação fica ainda mais tensa com as ações de retaliação por parte de Israel, que prometeu “aniquilar” o Hamas, que governa Gaza desde 2007. Desde o início do conflito, as duas partes já contabilizaram um grande número de vítimas civis.
O presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, também enfatizou os desafios relacionados ao conflito em Gaza, mas também mencionou as preocupações com os desafios na Ucrânia e no Mar Vermelho como elementos-chave que podem impactar a economia mundial.
Esses alertas de organizações financeiras tão importantes como o FMI e o Banco Mundial sinalizam a gravidade da situação, além de demonstrar a preocupação em relação aos possíveis impactos do conflito em Gaza e dos incidentes no Mar Vermelho na economia global. Tais fatos merecem atenção e soluções urgentes para evitar impactos econômicos ainda mais severos.