Com o fim adiantado do bloco, a cantora lamentou o ocorrido nas redes sociais. Em um vídeo divulgado em sua conta pessoal do Instagram, Ludmilla disse que a decisão foi tomada “com dor no coração”. “Eu chorei, vocês viram? Foi com muita dor no coração que encerrei o trio antes da hora, porque o sol estava muito forte, gente. Tinha muita gente passando mal, com calor, então tive de acabar antes”, afirmou a cantora. “Vocês sabem que sou do fervo, mas pela segurança e integridade de todos, tive de acabar antes”, complementou Ludmilla.
O cortejo da cantora começou por volta das 9h, com milhares de fãs aglomerados nos arredores da Rua Primeiro de Março. Com a previsão de tempo quente, Ludmilla chegou a contratar um serviço de caminhões-pipa para refrescar os foliões, que não foi suficiente.
De acordo com o Centro Estadual de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais do Rio de Janeiro, os termômetros podem registrar até 42ºC em algumas regiões nesta terça-feira de carnaval na capital fluminense. O forte calor fez com que muitos foliões passassem mal, levando à decisão da cantora de encerrar o bloco mais cedo.
A situação de Ludmilla não foi única no Rio de Janeiro, já que outras cidades também enfrentaram altas temperaturas durante os festejos de carnaval. O calor intenso levou a um aumento no número de pessoas que precisaram de atendimento médico, devido a sintomas de desidratação e insolação.
A experiência de Ludmilla serve como alerta para a preocupação com a segurança e bem-estar dos foliões durante eventos ao ar livre, especialmente em dias de condições climáticas extremas. A decisão da cantora, apesar de dolorosa, demonstra responsabilidade e cuidado com o público que a acompanha em seus blocos de carnaval. Que sirva de exemplo para outros artistas que realizam eventos de rua em condições climáticas adversas.