Brasil firma aliança climática com Emirados Árabes Unidos e Azerbaijão para conter aquecimento global e impulsionar energia renovável.

Após a formalização de uma aliança inédita entre Brasil, Emirados Árabes Unidos e Azerbaijão, visando conter o aquecimento global, o país se posicionou como um dos defensores da transição energética proposta pelo Balanço Global do Acordo de Paris. O objetivo central da parceria é evitar que o planeta ultrapasse a marca de 1,5 grau Celsius (ºC) no aquecimento global.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltou a importância do esforço conjunto entre os três países, afirmando que este resultará no redirecionamento de investimentos e políticas públicas para eliminar progressivamente os combustíveis fósseis na matriz energética, a partir desta década, e triplicar a capacidade de energia renovável até 2030. Segundo ela, o não cumprimento dessas ações representa um sério risco de interferência irreversível das ações humanas no sistema climático.

Especialistas da ONU, por meio do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), já alertaram que as medidas internacionais e planos apresentados pelos países seriam ineficazes para reverter o impacto causado pela emissão de gases do efeito estufa. A sugestão foi de que medidas mais ambiciosas fossem pautadas pelos 198 países signatários participantes da COP 28.

Com a formalização dessa aliança, Brasil, Emirados Árabes Unidos e Azerbaijão se destacam como líderes da transição energética proposta para o combate ao aquecimento global. De acordo com a ministra Marina Silva, o país e seus parceiros serão julgados pela celeridade com que traduzirem em ações concretas as decisões da COP 28.

Essa aliança inovadora e focada em soluções efetivas para a crise climática é um passo significativo rumo a um futuro sustentável para as próximas gerações. O Brasil, ao se unir a países como Emirados Árabes Unidos e Azerbaijão, demonstra seu compromisso e responsabilidade com o meio ambiente e a busca por alternativas sustentáveis no que diz respeito à matriz energética, o que pode servir de exemplo para outras nações no enfrentamento das mudanças climáticas em escala global.

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