Brasil já registrou 75 mortes por dengue em 2025; mais de 340 óbitos estão em investigação, aponta Ministério da Saúde

O Brasil se encontra em estado de alerta com relação às mortes causadas pelo vírus da dengue. No decorrer deste ano, o país já registrou 75 mortes e conta com mais 340 óbitos em investigação, de acordo com a atualização do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. Além disso, dados apontam que somente entre janeiro e fevereiro, o país já registrou 512 mil infectados pela doença em todo o território nacional.

Especialistas temem ainda mais casos com as aglomerações de carnaval, conforme divulgado pelo Estadão. A maior incidência de casos até o momento se dá em mulheres, que representam 54,9%, em comparação aos 45,1% em homens. Em números totais, o Estado de Minas apresenta o maior coeficiente de infectados prováveis, contando com 171 mil, seguido de São Paulo, com 83 mil, e Paraná, com 55 mil.

Analisando os casos a cada 100 mil habitantes, o Distrito Federal possui o maior coeficiente de incidência, com 2,2 mil casos por 100 mil, seguido por Minas, com 836 por cem mil, e o Acre, com 582. Além das preocupações com a dengue, o país também teve 29 mil casos prováveis de chikungunya, com 4 óbitos confirmados e 31 em investigação. Houve também 341 casos positivos de zika, sem nenhuma morte associada, de acordo com o painel de monitoramento.

Os sintomas de dengue e gripe são muito semelhantes, incluindo dor de cabeça, mal-estar, febre e fraqueza. Por isso, em caso de suspeita de alguma dessas doenças, é importante buscar assistência médica e evitar a automedicação. A primeira manifestação da dengue é a febre alta, de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

Já a gripe é uma infecção respiratória causada pelo vírus Influenza e tem sintomas que geralmente aparecem de forma repentina, como febre, dor de garganta, tosse, dores no corpo e de cabeça. Ambas as doenças requerem acompanhamento e diagnóstico médico, portanto, é importante estar atento aos sinais e buscar ajuda profissional, uma vez que somente um médico pode fazer o diagnóstico correto.

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