O Mungunzá do Zuza Miranda & Thaís alcançou a sua 29ª edição e, com isso, se concentrou em frente à Igreja da Sé, às 6h. Este ano, o bloco prestou homenagens para Adriana do Frevo, primeira passista do bloco, Walkiria Frevolinda, Vera do Frevo, Guiguinho Silva e Paulinha Escrita. O bloco chegou a servir aproximadamente dois mil litros de mungunzá aos foliões, além de animar a manhã com muito música e a tradicional corrida dos monstrinhos. De acordo com Zuza Miranda, o objetivo do bloco é preparar os foliões para o tradicional Bacalhau do Batata e outros blocos que ocorreriam durante o dia.
Após a animação do bloco do Mungunzá, a competição da corrida dos monstrinhos premiou em 250 reais os foliões que conseguiram subir a Ladeira da Sé mais rapidamente.
Em seguida, o Bacalhau do Batata começou a sua celebração. Desde 1962, o bloco, criado por Isaías Pereira da Silva, garçom que trabalhava todos os dias de Carnaval e só podia celebrar a festa na quarta, é considerado bastante simbólico para amigos e frequentadores. Um exemplo é Maria José, que se declarou para o Bacalhau e considerou o bloco uma parte significativa de sua vida.
Mas a festa em Olinda ainda contou com várias outras atrações, que garantiram que a folia estava longe de cessar. Entretanto, a Quarta-Feira de Cinzas não significava apenas o encerramento do Carnaval em Olinda, mas um último dia de intensa e alegre programação, recheada de tradição e muita história.
