Segundo o Serviço Nacional de Fronteiras (Senafront), a área do naufrágio é próxima da selva de Darién e habitada pela etnia Guna. Relatos indicam que a embarcação carregava cerca de 25 pessoas, das quais quatro foram encontradas mortas e cerca de 14 conseguiram chegar em terra firme. No entanto, as informações ainda não foram oficialmente confirmadas pelas autoridades.
Além disso, a nacionalidade dos migrantes é desconhecida, mas o Senafront ressalta que o Panamá é um país de passagem para milhares de migrantes da América do Sul que buscam chegar aos Estados Unidos. A rota mais comum envolve cruzar a pé a floresta de Darién a partir da Colômbia, para depois continuar a viagem pela América Central e México.
A operação de resgate e busca por sobreviventes está em andamento, mas as autoridades alertam que a região é extremamente complexa devido às fortes ondas causadas pelas correntes e ventos. As autoridades do Ministério Público e de migração estão coordenando esforços para recuperar os corpos, resgatar sobreviventes e perseguir os traficantes envolvidos no crime.
É importante ressaltar que esse tipo de travessia clandestina é caracterizada como tráfico de seres humanos e configura um crime grave. O naufrágio reacende o debate sobre a situação dos migrantes na região e a necessidade de políticas e medidas que garantam a segurança e a proteção dos envolvidos nesse tipo de travessia.
Diante desse cenário, autoridades panamenhas e internacionais se mobilizam para enfrentar o tráfico de pessoas e zelar pela integridade dos migrantes que buscam melhores condições de vida. A busca por uma solução para a migração irregular na região continua como uma pauta urgente.
