Exército de Israel ataca alvos do Hezbollah no Líbano em resposta a ataques a base militar em Safed.

O Exército de Israel lançou ataques aéreos contra alvos do grupo radical xiita libanês Hezbollah no Líbano, como resposta ao ataque de mísseis vindos do território libanês que atingiram uma base militar em Safed, no norte do país. Os ataques israelenses resultaram na morte de pelo menos quatro pessoas, incluindo duas crianças. Além disso, um total de 11 pessoas ficaram feridas no Líbano.

Os bombardeios israelenses atingiram edifícios, centros de comando e infraestrutura pertencentes ao Hezbollah em cidades como Jabal al-Braij, Kfar Houneh, Kafr Dunin, Aadchit e Souaneh. Este conflito teve início no dia 7 de outubro, quando terroristas invadiram o território israelense, resultando na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de 240. Desde então, Israel tem enfrentado confrontos com o Hezbollah na fronteira com o Líbano e também na Síria.

O grupo xiita libanês afirma que os ataques a Israel são feitos em solidariedade ao grupo terrorista Hamas, e ambas as organizações são patrocinadas pelo Irã. Os bombardeios israelenses foram uma resposta direta ao disparo de foguetes do Líbano que atingiram a base militar em Safed. Embora o Hezbollah não tenha reivindicado a autoria dos ataques, Tel-Aviv acredita que o grupo radical xiita está por trás deles.

Uma militar israelense morreu e oito pessoas ficaram feridas como resultado dos ataques, e foguetes atingiram a zona industrial de Safed e uma área próxima ao Hospital Ziv. O conflito entre Israel e o Hezbollah já resultou na morte de seis civis israelenses e dez soldados, enquanto o grupo xiita aponta que 195 de seus membros morreram desde o início da guerra.

Israel advertiu que não tolerará mais a presença do Hezbollah em regiões próximas da fronteira entre o Líbano e Israel. O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que os ataques do grupo só vão parar quando a “agressão” de Israel na Faixa de Gaza acabar.

Assim, a tensão entre Israel e o Hezbollah permanece alta, com o risco de novos confrontos e bombardeios aéreos. A comunidade internacional segue atenta a esses acontecimentos, diante do potencial impacto nas relações políticas e na estabilidade da região do Oriente Médio.

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