Os bombardeios israelenses atingiram edifícios, centros de comando e infraestrutura pertencentes ao Hezbollah em cidades como Jabal al-Braij, Kfar Houneh, Kafr Dunin, Aadchit e Souaneh. Este conflito teve início no dia 7 de outubro, quando terroristas invadiram o território israelense, resultando na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de 240. Desde então, Israel tem enfrentado confrontos com o Hezbollah na fronteira com o Líbano e também na Síria.
O grupo xiita libanês afirma que os ataques a Israel são feitos em solidariedade ao grupo terrorista Hamas, e ambas as organizações são patrocinadas pelo Irã. Os bombardeios israelenses foram uma resposta direta ao disparo de foguetes do Líbano que atingiram a base militar em Safed. Embora o Hezbollah não tenha reivindicado a autoria dos ataques, Tel-Aviv acredita que o grupo radical xiita está por trás deles.
Uma militar israelense morreu e oito pessoas ficaram feridas como resultado dos ataques, e foguetes atingiram a zona industrial de Safed e uma área próxima ao Hospital Ziv. O conflito entre Israel e o Hezbollah já resultou na morte de seis civis israelenses e dez soldados, enquanto o grupo xiita aponta que 195 de seus membros morreram desde o início da guerra.
Israel advertiu que não tolerará mais a presença do Hezbollah em regiões próximas da fronteira entre o Líbano e Israel. O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que os ataques do grupo só vão parar quando a “agressão” de Israel na Faixa de Gaza acabar.
Assim, a tensão entre Israel e o Hezbollah permanece alta, com o risco de novos confrontos e bombardeios aéreos. A comunidade internacional segue atenta a esses acontecimentos, diante do potencial impacto nas relações políticas e na estabilidade da região do Oriente Médio.