As autoridades guianenses confirmaram que nenhuma das embarcações chegou como planejado, e até o momento, não se tem conhecimento sobre vítimas no incidente. Inicialmente foi reportado que um petroleiro, identificado como “Gulfstream”, havia virado na costa sudeste da ilha de Tobago há uma semana. No entanto, agora foi revelado que este navio estava sendo levado por um rebocador vindo do Panamá, chamado “Solo Creed”, em direção à Guiana.
Imagens de satélite mostraram o rebocador em questão rebocando um objeto em 4 de fevereiro de 2024, e segundo o Centro Nacional de Radar de Vigilância Costeira (NCSRC), o rebocador foi rastreado nas águas de Trinidad e Tobago, mas em seguida, o NCSRC perdeu contato por radar com as duas embarcações.
O vazamento resultou em danos ao recife e praias da costa atlântica, afetando os ecossistemas e a importante indústria turística. Complexos turísticos e hotéis sofreram prejuízos em plena temporada de Carnaval e mais de 1.000 voluntários estão envolvidos nas operações de limpeza.
Como parte da investigação, a Comunidade do Caribe (Caricom) entrou em contato com as autoridades do Panamá e de Aruba para tentar confirmar a origem dos barcos. O país também está trabalhando em estreita colaboração com a Guarda Costeira da Guiana para lidar com a situação.
O vazamento de petróleo representa não apenas uma ameaça ambiental, mas também um impacto econômico significativo para Trinidad e Tobago. Equipes estão mobilizadas para conter os danos e restaurar as áreas afetadas, mas os desdobramentos da investigação são aguardados com grande atenção e preocupação por parte da comunidade local e internacional.
