De acordo com informações divulgadas pela Microsoft, essas técnicas representam uma ameaça emergente e não eram “particularmente novas ou únicas”. A empresa ressaltou em seu blog que, apesar das empresas de segurança cibernética utilizarem a aprendizagem automática na defesa, principalmente para detectar comportamentos anômalos nas redes, criminosos e hackers ofensivos também o utilizam.
A introdução de modelos de linguagem grande liderados pelo ChatGPT da OpenAI tem intensificado esse jogo de gato e rato, evidenciando a preocupação da companhia em relação à segurança digital e à atuação de hackers e criminosos virtuais.
A Microsoft investiu bilhões de dólares na OpenAI, e o anúncio de quarta-feira coincidiu com o lançamento de um relatório observando que se espera que a IA generativa melhore a engenharia social maliciosa, levando a deepfakes e clonagem de voz mais sofisticados.
Diante disso, a ameaça à democracia se torna evidente, principalmente num ano em que mais de 50 países realizarão eleições, ampliando a desinformação e a manipulação de informações.
A empresa reforçou a urgência do tema e a importância de se investir em estratégias de defesa cibernética para lidar com esse tipo de ameaça, que coloca em risco a segurança de sistemas e redes ao redor do mundo.
O anúncio da Microsoft reflete um cenário global de preocupação com a segurança digital, especialmente considerando o potencial impacto de tais ameaças em processos políticos, sociais e econômicos.
Além disso, a revelação da Microsoft também destaca a relevância e a urgência em se aprimorar políticas e práticas de combate a crimes cibernéticos, visando proteger os dados e sistemas de organizações públicas e privadas em todo o mundo. A segurança cibernética, portanto, emerge como uma das principais pautas na agenda global, demandando ações efetivas e colaborativas para enfrentar os desafios que surgem com o avanço tecnológico.