Cerca de 28.663 mortos em Gaza, a maioria mulheres, adolescentes e crianças, em decorrência dos conflitos entre Israel e o Hamas.

O Ministério da Saúde do Hamas anunciou nesta quinta-feira(15) um balanço atualizado de 28.663 mortos, a maioria mulheres, crianças e adolescentes, na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamista palestino, em 7 de outubro.

Após mais de um mês de conflito, a situação em Gaza atinge níveis alarmantes, com um elevado número de mortes, como anunciado pelo Ministério da Saúde do Hamas. Esse dado coloca em evidência a intensidade e o impacto do confronto entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas na região. Desde o início das hostilidades em outubro, as Nações Unidas alertaram para os efeitos devastadores a longo prazo do conflito na região.

A notícia sobre o elevado número de mortos na Faixa de Gaza reverberou na comunidade internacional, com o presidente francês, Emmanuel Macron, instando o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu a “parar completamente” as operações em Gaza, devido ao “intolerável” balanço de mortes. Essa declaração ressoa na tentativa de buscar soluções diplomáticas para conter a violência e evitar mais mortes.

A situação se agrava ainda mais com o relato de “medo e desespero” no maior hospital do sul de Gaza, que está sobrecarregado, sem recursos e enfrentando enormes desafios devido à falta de suprimentos médicos e à gravidade dos ferimentos dos pacientes. A escassez de recursos tem levado à situações críticas nos hospitais e postos de saúde em Gaza, o que ameaça a vida de muitos feridos no conflito.

Paralelamente, o exército israelense acusou um jornalista ferido em Gaza de pertencer ao Hamas, destacando uma vertente polêmica em relação aos riscos enfrentados pelos profissionais da imprensa que cobrem o conflito na região. Esse tipo de acusação suscita a preocupação com as condições de segurança dos jornalistas em Gaza, destacando a complexidade do cenário em meio ao conflito.

Em decorrência disso, o noticiário internacional também retrata a crise em outros países, como o caso das cozinhas comunitárias da Argentina, que estão enfrentando uma crise de abastecimento, devido à falta de comida e ao aumento da demanda. Além disso, o surgimento de um incêndio em uma fábrica de móveis em Jaboatão, no Grande Recife, também trouxe à tona os desafios enfrentados em diferentes partes do mundo.

Fica evidente a urgência de uma mobilização internacional para apoiar Gaza e encontrar soluções para esse conflito que tem custado inúmeras vidas, principalmente de mulheres, crianças e adolescentes. A comunidade global precisa unir esforços e buscar vias para conter a violência e garantir a segurança e a proteção dos civis afetados pelo conflito em Gaza.

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