Deputado americano revela “séria ameaça à segurança nacional” com possível arma nuclear russa no espaço.

O deputado americano Mike Turner, que é o chefe da Comissão de Inteligência da Câmara, divulgou nesta quarta-feira (14) uma declaração que menciona uma “séria ameaça à segurança nacional”. Este anúncio rapidamente causou um burburinho significativo nas redes sociais, tendo em vista que se trata de uma “capacidade militar estrangeira desestabilizadora”.

De acordo com informações apuradas pela ABC News, duas fontes familiarizadas com as deliberações no Capitólio disseram que a inteligência tem a ver com o projeto nuclear espacial da Rússia. No entanto, a ideia não seria disparar um míssil nuclear da órbita para a Terra, mas sim atingir satélites que estão na órbita baixa do planeta.

Embora essa potencial ameaça não seja direta aos cidadãos norte-americanos, os congressistas insistiram que o assunto ainda “é muito preocupante e muito sensível”. O presidente da Câmara, Mike Johnson, enfatizou que “vamos trabalhar juntos para resolver este assunto, como fazemos com todos os assuntos sensíveis que são confidenciais”.

A mensagem pública que deu início ao debate sobre armas nucleares no espaço surpreendeu o governo dos Estados Unidos. O parlamentar republicano, de Ohio, foi direto ao pedir que o presidente Joe Biden torne públicas informações relativas ao assunto, afirmando: “Peço ao Presidente Biden que torne públicas todas as informações relacionadas com esta ameaça para que o Congresso, a Administração e os nossos aliados possam discutir abertamente as ações necessárias para responder”.

Já na quarta à noite, autoridades norte-americanas disseram ao New York Times que a arma nuclear espacial russa ainda não teria sido lançada, e ainda estava em desenvolvimento. Funcionários da Casa Branca disseram que avaliaram a ameaça como “séria”, mas acreditavam que havia maneiras de “contê-la” sem provocar pânico em massa.

Por fim, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou em coletiva de imprensa que já havia agendado uma reunião confidencial com a liderança do Congresso antes do pedido público de Turner. No entanto, ele se recusou a fornecer mais detalhes sobre o assunto, além de dizer que “os americanos entendem que há uma série de ameaças e desafios no mundo com os quais lidamos todos os dias”, como o terrorismo.

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