De acordo com o ministro, os presos utilizaram um alicate encontrado no canteiro de obras, que deveria estar trancado, mas estava disponível para acesso dos detentos. Além disso, houve uma série de falhas que facilitaram a fuga de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento.
Lewandowski destaca que a fuga foi facilitada ainda pelo defeito na construção do presídio, uma vez que a luminária da cela não estava protegida adequadamente, permitindo a escapada dos detentos para o shaft, onde conseguiram alcançar o teto, sem laje, grade ou sistema de proteção. Os presos também conseguiram ultrapassar um tapume de metal e cortar as grades para chegar à parte externa.
Além disso, o ministro aponta que algumas câmeras não estavam funcionando corretamente, assim como lâmpadas que poderiam detectar a fuga. O fato de a fuga ter ocorrido em uma terça-feira de carnaval, momento em que as pessoas estavam mais relaxadas, também foi apontado como um fator facilitador.
Lewandowski descarta a possibilidade de a fuga ter sido orquestrada de fora, destacando que foi uma ação barata e efetuada com o que foi encontrado no local. Ele também ressalta que a fuga não afeta a segurança dos presídios federais, sendo um caso episódico que será corrigido. O ministro ainda expressa a expectativa de que os fugitivos sejam recapturados em breve.
O episódio reforça a importância de medidas efetivas para garantir a segurança das instalações prisionais, bem como a necessidade de adequada armazenagem de equipamentos e materiais de construção durante reformas internas. A fuga dos detentos é motivo de preocupação e exige atenção por parte das autoridades competentes para evitar situações semelhantes no futuro.