A fuga dos detentos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento marcou o primeiro episódio do gênero no sistema penitenciário federal, coordenado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O episódio gerou uma série de ações do ministério, com a revisão de protocolos de segurança nas cinco penitenciárias federais em funcionamento no país (Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN), Porto Velho e Brasília).
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou o afastamento de Alencar e a nomeação de Pires como interventor da unidade potiguar, além de enviar seis servidores da pasta para Mossoró a fim de colaborar com as buscas aos fugitivos. A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal instauraram inquérito para investigar a fuga e colaboram com as buscas, contando também com reforço policial nas divisas do Rio Grande do Norte com a Paraíba e com o Ceará.
A Interpol também foi acionada e incluiu informações pessoais dos dois fugitivos no Sistema de Difusão Laranja e no Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). A ação do ministério vislumbra reforçar a segurança nas penitenciárias federais e garantir que eventos como esses não se repitam, colocando em risco a população e a integridade do sistema prisional federal.