Ao ser questionado sobre a preferência de Moscou em relação aos candidatos, Putin ressaltou a experiência de Biden como um ponto positivo. Ele classificou o democrata como um político da “velha guarda” e minimizou as críticas sobre a idade e a saúde do ex-vice-presidente, que completará 82 anos semanas depois das eleições. O presidente russo afirmou que, quando se encontrou com Biden há três anos, não notou nada que indicasse uma suposta incapacidade do político.
A relação entre os dois países se tornou um tema central nesse contexto eleitoral. As pesquisas de opinião nos Estados Unidos têm mostrado que há preocupação com a idade de Biden, que foi agravada por alguns episódios em que o candidato confundiu nomes de líderes políticos. No entanto, o relatório de um promotor especial que descrevia Biden como um “idoso bem-intencionado e com memória ruim” foi contestado pela Casa Branca.
Por outro lado, o presidente Donald Trump, com 77 anos, também tem enfrentado questionamentos sobre sua capacidade mental, após ter confundido recentemente uma de suas adversárias nas primárias com outra política. As declarações de Putin sobre a preferência por Biden também coincidem com os elogios dados pelo presidente russo a Donald Trump no passado. No entanto, Putin criticou a política externa liderada por Trump, que reforça a resposta ocidental à incursão militar russa na Ucrânia.
Portanto, as declarações de Putin sobre a preferência por Joe Biden demonstram as nuances das relações internacionais no contexto das eleições presidenciais dos Estados Unidos. A declaração do presidente russo evidencia o peso que a política externa, a experiência e a previsibilidade exercem sobre a escolha dos líderes mundiais. Ao lado disso, as questões sobre a saúde e a idade de ambos os candidatos refletem um cenário complexo e variado que influenciará diretamente nas relações internacionais no futuro.
