Embora a chegada das tempestades possa ser identificada pelos radares meteorológicos, microexplosões, como as que ocorreram, não podem ser previstas com antecedência. Segundo Bainy, a aproximação de uma frente fria ajudou a criar as condições favoráveis para a formação das tempestades em formato de linha, resultando em danos significativos nas plantações de banana.
Rafael Peniche, secretário executivo da Associação dos Bananicultores do Vale do Ribeira (Abavar), relatou que as condições meteorológicas adversas resultaram na queda de energia elétrica na região, afetando cerca de 200 produtores. Ofícios foram enviados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, solicitando uma linha de crédito emergencial para os produtores afetados, especialmente os pequenos agricultores. Além disso, a entidade tem orientado os produtores que possuem seguro das plantações a acionarem as seguradoras para minimizar os prejuízos.
Peniche ressaltou que, apesar do Vale do Ribeira ser naturalmente propício para o cultivo de bananas devido ao solo úmido, as mudanças atípicas no clima têm representado um desafio para os agricultores. Como medida preventiva, os agricultores têm adotado soluções simples, como amarrar as bananeiras com bambu ou fios, a fim de evitar danos futuros.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento e a Defesa Civil do estado para obter mais informações sobre a situação, no entanto, até o momento não houve resposta.
Portanto, o downburst que atingiu o Vale do Ribeira causou graves prejuízos para os produtores de banana na região, levando à necessidade de medidas emergenciais por parte das autoridades para auxiliar os agricultores afetados pela situação inesperada.