Durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, Biden afirmou: “Se a informação sobre a morte de Navalni for verdadeira, e não tenho motivos para duvidar dela, é claro que as autoridades russas vão contar a sua própria história. Mas não se enganem, Putin é o responsável”. Ele ainda acrescentou que “não sabemos exatamente o que aconteceu”.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, também culpou o governo russo e Putin, dizendo que durante mais de uma década, o governo perseguiu, envenenou e prendeu Navalny. No entanto, a Chancelaria russa rejeitou as acusações, afirmando que valeria mais dar demonstrações de moderação e aguardar os resultados oficiais da investigação médica sobre as causas da morte.
Entidades como a Otan, a União Europeia e a ONU também pediram investigações sobre a morte de Navalny. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu uma investigação completa, crível e transparente da morte, enquanto o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, cobrou que a Rússia responda a “sérias perguntas” sobre o ocorrido.
Líderes de países como Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, Portugal, Polônia, Estônia e Letônia lamentaram a morte de Navalni e fizeram críticas ao sistema russo. O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, também acusou Putin pela morte, dizendo que “é óbvio que ele foi morto por Putin”. A esposa de Navalny, Yulia Navalnaya, pediu à comunidade internacional para lutar contra o que chamou de “mal” representado pelo regime russo, pedindo para que o regime e Putin sejam considerados pessoalmente responsáveis por todas as atrocidades cometidas.
Diante da comoção internacional gerada pela morte de Navalny, o mundo aguarda respostas e investigações sobre as causas do falecimento do líder da oposição russa. A pressão do exterior sobre o governo de Putin e a Rússia pela morte de Navalny continua a crescer. A morte de Navalny é vista como um acontecimento trágico que tem levado a uma onda de condenações e apelos por justiça em todo o mundo.
