O ministro Oscar Puente destacou a importância de alcançar um cessar-fogo imediato, pondo fim às mortes e agressões contra inocentes, bem como a libertação de todos os reféns. A manifestação em Madri reuniu cerca de 3.000 pessoas, de acordo com a delegação do governo central na cidade. Esse número foi consideravelmente menor do que o registrado na última manifestação em 27 de janeiro, que contou com cerca de 20.000 pessoas.
A Espanha, juntamente com Irlanda e Bélgica, é um dos países da União Européia mais críticos em relação à maneira como Israel está conduzindo suas operações militares na Faixa de Gaza. O conflito começou em 7 de outubro após o ataque do Hamas no sul de Israel, resultando em cerca de 1.160 mortes, a maioria de civis. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que causou 28.858 mortes, a maioria mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007.
Este protesto em Madri reflete a crescente preocupação mundial em relação à escalada da violência entre Israel e o Hamas. A presença dos ministros do governo espanhol demonstra o comprometimento do país em encontrar uma solução pacífica para o conflito. O apoio e participação ativa da população espanhola nestas manifestações também evidenciam o engajamento da sociedade em questões internacionais.