Armênia e Azerbaijão se comprometem a resolver diferenças pela via pacífica em reunião mediada por Olaf Scholz.

O encontro entre Armênia e Azerbaijão foi marcado por compromissos de paz e pela promessa de evitar conflitos e recorrer à violência. A reunião ocorreu em Munique, durante a Conferência de Segurança, e contou com a participação do chefe do governo alemão, Olaf Scholz, do presidente azeri, Ilham Aliyev, e do primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan.

De acordo com um comunicado emitido pelo gabinete do governante alemão, Olaf Scholz afirmou que ambas as partes se comprometeram a resolver suas divergências e questões pendentes de forma pacífica e sem recorrer à violência. A declaração de Scholz acontece após as tensões entre os dois países vizinhos do Cáucaso terem se elevado, com acusações mútuas de abertura de fogo na fronteira.

A mudança de tom em relação à advertência de Pashinyan, que na quinta-feira havia afirmado que o Azerbaijão estaria planejando uma “guerra em larga escala”, representa um passo positivo no sentido de buscar uma solução pacífica para os conflitos. As tensões entre Armênia e Azerbaijão persistem desde que Baku reconquistou o enclave montanhoso de Nagorno Karabakh, de população majoritariamente armênia, em 2023.

A preocupação da Armênia é que o Azerbaijão invada o território armênio para criar uma ponte terrestre para seu exclave de Nakhchivan. No entanto, apesar das tensões, ambos os lados afirmaram anteriormente que um acordo de paz poderia ter sido assinado no final do ano passado, mas as conversas não resultaram em avanços significativos.

Em outra reunião bilateral realizada em Munique, Pashinyan também declarou ao secretário de Estado americano Antony Blinken que houve uma “nova escalada” de violência com o Azerbaijão, em referência ao último confronto. Portanto, o compromisso assumido pelas partes, sob mediação internacional, representa uma esperança de que a paz prevaleça na região do Cáucaso.

Esforços diplomáticos e compromissos mútuos para resolver as tensões entre Armênia e Azerbaijão são fundamentais para evitar o derramamento de sangue e promover a estabilidade na região. A declaração de Olaf Scholz representa um passo positivo nesse sentido e traz expectativas de avanços significativos no processo de paz entre os dois países.

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