O Exército de Israel alegou que a prisão dos 100 suspeitos é decorrente de informações confiáveis acerca de reféns sequestrados pelo Hamas no hospital e que armas e medicamentos com nomes dos reféns israelenses foram encontrados. O Movimento de Resistência Islâmica Hamas nega as acusações e reivindica as liberdades de cessar-fogo, retirada do Exército israelense, alívio do bloqueio e garantia de abrigo seguro para os deslocados.
A incursão no hospital Nasser foi criticada pelas Nações Unidas e o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos indicou que a incursão foi parte de um padrão de ataques israelenses contra instalações civis em Gaza. O chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, exige o cessar-fogo.
De acordo com a Agência da ONU para os Refugiados da Palestina (UNRWA), a população de Gaza está à beira da fome e muitos palestinos lutam contra a fome e o desespero os leva a moer ração de animais para fazer farinha. A UNRWA acusou Israel de lançar uma campanha para destruir a organização e alertou sobre a pressão internacional para que Israel se abstenha de lançar uma ofensiva contra Rafah.
Várias testemunhas afirmaram ter ouvido explosões na localidade de Rafah, na fronteira com o Egito. As tensões entre Israel e Palestina têm aumentado com as ações militares israelenses dentro da Faixa de Gaza, o que tem levado a uma escalada de mortes e sofrimento entre a população palestina. A comunidade internacional tem se manifestado pedindo um cessar-fogo e o fim imediato das atividades militares que têm causado grande destruição na região.