Além disso, a PF expôs o rascunho, enviado pelo advogado, das versões que deveriam ser dadas pela família em depoimento e afirma que elas vieram a ser declaradas por eles em sede policial. A defesa já havia feito outras solicitações, como a cópia do vídeo das câmeras de segurança do aeroporto, porém, o ministro Dias Toffoli, relator do caso, proibiu a extração de cópias. A decisão sobre a disponibilização das filmagens caberá ao STF, que deve se posicionar até a próxima sexta-feira.
O relatório final da investigação da PF conclui que o empresário cometeu o crime de “injúria real”, por empregar violência ou vias de fato para ofender a dignidade ou o decoro de alguém. Apesar disso, a PF optou por não indiciá-lo, pelo fato de o crime ter menor potencial ofensivo. No entanto, ele ainda não foi inocentado, pois a Procuradoria-Geral da República (PGR) precisa decidir se é o caso de denúncia.
Essa situação tem levantado questões sobre a relação entre a defesa do empresário e as autoridades responsáveis pela investigação. A atuação do advogado, as conversas mantidas com a família de Mantovani e as orientações dadas para o depoimento são pontos centrais de análise nesse caso. O desfecho dependerá das decisões do STF e da PGR, e continuaremos acompanhando atentamente esse desdobramento.