O presidente americano, Joe Biden, afirmou que seu homólogo russo, Vladimir Putin, é responsável pela morte de Navalny. A União Europeia a atribuiu ao regime russo, enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, ao lado de seu homólogo ucraniano Volodimir Zelensky, ressaltou que a morte de Navalny demonstra “a fraqueza do Kremlin e o medo de qualquer adversário”.
Segundo a publicação, líderes e autoridades de diversos países se manifestaram solicitando investigações completas e transparentes em relação à morte do opositor russo. Por outro lado, a China, aliada do Kremlin, preferiu não comentar a morte e afirmou que se trata de um assunto interno da Rússia. O regime russo considerou as acusações do Ocidente como “totalmente inaceitáveis”.
Os protestos e as manifestações em homenagem a Alexei Navalny na Rússia foram rapidamente dispersados pela polícia russa, que, segundo grupos de direitos humanos, prenderam cerca de 177 pessoas. O principal nome da oposição exausta morreu aos 47 anos e três na prisão, apenas um mês antes da eleição presidencial que provavelmente consolidará o poder de Vladimir Putin, após anos de repressão.
Alexei Navalny cumpria pena em uma remota colônia penitenciária no Ártico, após julgamentos, segundo muitas vozes, com motivações políticas. Poucos detalhes foram divulgados sobre as circunstâncias da morte, em um momento em que as autoridades lhe proporcionavam pouca assistência médica.
Em resumo, a morte de Alexei Navalny provocou reações de autoridades e líderes políticos em diversas partes do mundo, que ressaltaram a importância de uma investigação completa e transparente a respeito do ocorrido. A polícia russa, por sua vez, dispersou as manifestações em homenagem ao opositor e, até o momento, as circunstâncias da morte permanecem obscuras.
