No último trimestre de 2023, houve um aumento de 0,22% no IBC-Br, o que representa uma recuperação parcial em relação ao trimestre anterior. Já em comparação com o mesmo trimestre de 2022, o índice teve um aumento de 1,8%. Já para o mês de dezembro, o resultado do IBC-Br foi um aumento de 0,82%, atingindo 147,63 pontos. Comparado com o mesmo mês de 2022, houve um crescimento de 1,36%.
O IBC-Br é uma ferramenta que ajuda o Banco Central a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 11,25% ao ano. Essa taxa é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom, Comitê de Política Monetária do BC, aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, o que tem reflexos nos preços e tende a reduzir a inflação.
Por outro lado, quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, estimulando a produção e o consumo, mas reduzindo o controle sobre a inflação. Os cortes sucessivos na taxa básica de juros têm sido adotados como parte de uma estratégia para a desinflação. Entre 2021 e 2022, a Selic foi elevada por 12 vezes consecutivas em um ciclo de aperto monetário.
Já em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o indicador oficial da economia brasileira, o crescimento no terceiro trimestre de 2023 foi de 0,1% em comparação com o segundo trimestre. Até setembro, a alta acumulada foi de 3,2%. O resultado do quarto trimestre de 2023 e a consolidação do ano serão divulgados em 1º de março pelo IBGE. Em 2022, o PIB do Brasil cresceu 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões.
Esses dados são fundamentais para entender a evolução da atividade econômica do país e os impactos que eles têm sobre as decisões do Banco Central em relação à política monetária e às taxas de juros. Eles também refletem as expectativas e projeções para a economia brasileira nos próximos anos.