Segundo o CICV, nos últimos anos a instituição recebeu mais de 115 mil pedidos de buscas de familiares em ambos os países. E até 31 de janeiro de 2024, o CICV ajudou 8.000 famílias a obter informações sobre o destino ou o paradeiro de seus entes queridos.
“Não ter notícias de um ente querido é um verdadeiro suplício, uma angústia permanente. Esta é a trágica realidade de dezenas de milhares de familiares”, afirmou Vujasanin. “Eles têm o direito de saber o que aconteceu e, na medida do possível, se comunicar com eles.”
A busca por desaparecidos em conflitos é uma das principais atividades do CICV em várias partes do mundo. A agência defende o direito das famílias de receber informações sobre seus parentes desaparecidos e também ajuda a esclarecer o destino de muitas pessoas que, de outra forma, permaneceriam desaparecidas.
A investigação sobre o desaparecimento das 23 mil pessoas em decorrência do conflito entre Rússia e Ucrânia é um trabalho árduo que visa trazer um pouco de alívio para as famílias que vivem com a agonia de não saber o paradeiro de seus entes queridos.
Portanto, o trabalho do CICV é fundamental para auxiliar as famílias afetadas por conflitos a obter informações sobre o paradeiro de seus entes queridos e, na medida do possível, facilitar o reencontro ou o esclarecimento sobre sua situação. Espera-se que o desdobramento dessa investigação traga respostas e algum conforto para os familiares das pessoas desaparecidas devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia.