“A Europa garantirá a liberdade de navegação no Mar Vermelho, agindo em conjunto com os nossos aliados internacionais”, declarou Von der Leyen em uma mensagem publicada na rede social X.
Os rebeldes huthis, que controlam grande parte do Iêmen, têm lançado ataques na rota vital para o transporte marítimo global desde novembro. Eles afirmam agir em solidariedade com os palestinos de Gaza, território governado pelo Hamas e devastado pelo conflito com Israel desde 7 de outubro. A milícia huthi mantém laços com o Irã.
A missão, chamada Aspides, que significa “escudo” em grego, tem a intenção de estar operacional em algumas semanas, segundo um funcionário da UE. A previsão é que pelo menos quatro navios sejam enviados. O comandante-geral será grego e o principal oficial de controle operacional no mar será italiano.
A UE assegura que o mandato da missão, inicialmente previsto para um ano, limita-se à proteção da navegação civil no Mar Vermelho e que não serão realizados ataques em solo iemenita.
Além disso, haverá contato contínuo para coordenar ações com os Estados Unidos e outras forças na região. Os EUA lideram outra coalizão naval no Mar Vermelho ao lado do Reino Unido e têm lançado ataques contra os huthis no Iêmen.
Essa missão surge em um contexto no qual os conflitos no Oriente Médio têm gerado preocupações internacionais quanto à segurança de rotas marítimas e à manutenção do livre comércio. A iniciativa da União Europeia demonstra um esforço para garantir a proteção dos interesses comerciais e de segurança da região.
Além disso, os desdobramentos dessa missão podem suscitar reações de outros atores internacionais, conforme são estabelecidos novos alinhamentos e relações de cooperação na região. Restrictions may apply for a limited time.
