Segundo o senador, o Holocausto foi um dos piores capítulos da história da humanidade, marcado pelo sofrimento de milhões de pessoas, incluindo 6 milhões de judeus, que foram sistematicamente perseguidos, torturados e assassinados pelo regime nazista. Ele chegou a sugerir que tanto o embaixador do Brasil em Israel quanto o próprio presidente Lula deveriam ser levados a um Museu do Holocausto, mais especificamente o de Berlim, na Alemanha, para que pudessem compreender a magnitude de tal tragédia.
As declarações do presidente Lula também foram condenadas pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e por entidades judaicas no Brasil, como a Confederação Israelita do Brasil (Conib). Estas entidades consideraram as palavras de Lula como uma “distorção da realidade e um insulto à memória das vítimas do Holocausto e seus descendentes”.
Rogério alertou ainda que as declarações do presidente brasileiro, além de serem repudiadas eticamente, também afrontam o ordenamento jurídico e “se enquadram em crime de responsabilidade”.
Chegando ao fim do seu discurso, o parlamentar pediu desculpas em nome do povo brasileiro aos judeus, afirmou que o país mantém uma relação de “amor profundo” com Israel, e ressaltou que, apesar do lamento em relação aos conflitos recentes, não é aceitável a comparação entre tais eventos.
Com essas críticas, o senador Marcos Rogério se junta ao coro de vozes que têm se manifestado contra as declarações de Lula, revelando a discordância de setores políticos e sociais do Brasil em relação à postura do presidente em relação a essa questão.