Durante seus cinco anos de mandato, a unidade da União Europeia foi colocada à prova por diversos acontecimentos, tais como o Brexit, a pandemia da covid-19, a ofensiva russa na Ucrânia e as tensões entre Estados Unidos e China. No entanto, Ursula von der Leyen se mostra confiante de que a UE tem a capacidade e força necessárias para se defender das divisões internas e externas.
De acordo com pesquisas, o Partido Popular Europeu (PPE), ao qual pertence o CDU de von der Leyen e que conta com mais chefes de Estado e de governo da UE, sairá vitorioso. As eleições europeias, que ocorrerão de 6 a 9 de junho, resultarão na renovação dos líderes das principais instituições da UE, incluindo a Comissão Europeia.
É importante ressaltar que a postura de Ursula von der Leyen em anunciar sua candidatura a um segundo mandato demonstra sua confiança e compromisso em liderar a UE nos próximos anos, em um momento em que as questões de unidade e desafios externos representam um papel fundamental para o bloco. A Europa enfrenta uma série de desafios políticos e sociais, tanto internos quanto externos, e a necessidade de uma liderança forte e unificadora é crucial para manter a estabilidade e a coesão.
Por isso, o anúncio de Ursula von der Leyen de buscar um segundo mandato deve ser analisado à luz do contexto político e dos desafios futuros que a União Europeia enfrentará nos próximos anos. Com a renovação dos líderes das principais instituições da UE assegurada pelas próximas eleições europeias, o caminho para o segundo mandato de von der Leyen como presidente da Comissão Europeia parece estar sendo pavimentado.