Segundo Mauricio Carvalho Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores e Sherpa do G20 do Brasil, a situação mundial é preocupante, com 183 conflitos em andamento, tornando urgente a reestruturação da governança global para garantir a paz e a estabilidade. Ele ressaltou a importância de uma reforma efetiva da ONU, a fim de torná-la mais representativa e atualizada em relação às necessidades contemporâneas.
O Brasil está na presidência rotativa do G20 desde 1º de dezembro de 2023 e permanecerá na posição até 30 de novembro de 2024. Durante esse período, estão previstas aproximadamente 130 reuniões, sendo a mais importante a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do G20, marcada para 18 e 19 de novembro deste ano, no Rio de Janeiro.
Além disso, o Brasil convidou outros países e entidades para participar da reunião de chanceleres no Rio de Janeiro, como Angola, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal, Singapura, entre outros, bem como diversas organizações internacionais.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, as discussões durante todo o ano estarão estruturadas em torno de três prioridades: inclusão social, combate à fome e à pobreza; promoção do desenvolvimento sustentável, considerando seus três pilares: social, econômico e ambiental; e reforma das instituições da governança global.
Diante desse contexto de instabilidades e conflitos internacionais, a reunião do G20 no Brasil se coloca como um importante fórum para discutir estratégias que visem a reconstrução da paz e da estabilidade no cenário global.
