O anúncio do recebimento dos medicamentos pelos reféns acontece após semanas de tensão e negociações entre Israel e Hamas. O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o anúncio é “o resultado direto da insistência do primeiro-ministro em obter provas de que os medicamentos chegaram aos reféns”.
A França e o Catar lideraram as negociações entre Israel e Hamas para garantir a entrega e a distribuição dos medicamentos. Inicialmente, estava previsto que 45 reféns deveriam receber os medicamentos após sua entrega em um hospital de Rafah, onde seriam confiados à Cruz Vermelha.
O conflito entre Israel e Hamas deixou mais de 1.160 mortos, a maioria civis, de acordo com um balanço baseado em dados oficiais israelenses. Em resposta aos ataques do Hamas, Israel prometeu “aniquilar” o movimento islamista e lançou uma ofensiva que já deixou 29.195 mortos em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas.
Respondendo ao processo de troca de reféns em Gaza por palestinos presos em Israel, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Catar afirmou que o país seguirá com seus esforços de mediação com parceiros regionais e internacionais. Isso inclui negociações sobre a troca de prisioneiros e reféns, aspectos humanitários e evacuação médica.
O acordo alcançado entre Israel e Hamas, mediado por Catar e França, representa um momento positivo após semanas de tensão e violência na região. O recebimento e a distribuição dos medicamentos entre os reféns representam um avanço significativo nas negociações e podem indicar um caminho para a resolução pacífica do conflito.