Além disso, o número de casos prováveis da doença aumentou em 1.351% em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando 81.408 registros. A maioria das infecções foi identificada em mulheres, principalmente na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelo grupo de 70 a 79 anos.
Em meio a essa explosão de casos, o Distrito Federal decretou situação de emergência em saúde pública no mês de janeiro. O decreto mencionou não apenas a expansão da dengue, mas também o risco de epidemia por doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o que inclui zika, Chikungunya e febre amarela.
Diante desse cenário preocupante, o DF se tornou a primeira unidade da Federação a iniciar a vacinação contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). Crianças de 10 e 11 anos agora podem receber a imunização, que consiste em duas doses com intervalo de três meses. A vacina está sendo aplicada em 15 unidades básicas de saúde (UBS), sem necessidade de agendamento prévio. Basta comparecer ao local acompanhado dos pais ou responsáveis, apresentar um documento de identificação e a caderneta de vacinação.
Essa situação demanda atenção especial das autoridades de saúde, bem como da mídia e da população. A luta contra a dengue e outros problemas relacionados ao mosquito Aedes aegypti deve ser ampliada para evitar uma situação ainda mais grave. A vacinação é uma medida importante, mas a prevenção também desempenha um papel fundamental nesse contexto. A população precisa estar informada e engajada para combater a proliferação do mosquito transmissor dessas doenças. A conscientização e a colaboração de todos são essenciais para enfrentar essa ameaça à saúde pública no Distrito Federal.