Segundo Musk, o paciente é capaz de “mover o mouse pela tela apenas com o pensamento”. Ele acrescentou que a intenção da empresa é permitir o maior número possível de interações através do pensamento, indo além dos dois botões convencionais. A tecnologia da Neuralink funciona através de um dispositivo do tamanho de cinco moedas em uma pilha, implantado no cérebro humano através de cirurgia invasiva.
A Neuralink, cofundada por Musk em 2016, tem o objetivo de estabelecer canais de comunicação direta entre o cérebro e os computadores. A ambição da empresa é potencializar as capacidades humanas, tratar distúrbios neurológicos como esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou Parkinson, e talvez alcançar uma relação simbiótica entre humanos e inteligência artificial.
Não é só Elon Musk que está trabalhando nesse campo, conhecido como pesquisa de interface cérebro-máquina ou cérebro-computador. Após vários atrasos, o magnata tentou se unir ao desenvolvedor de implantes Synchron, sediada na Austrália, que implantou seu primeiro dispositivo em um paciente americano no mês de julho. A tecnologia está avançando rapidamente, com diversas empresas investindo no desenvolvimento de dispositivos capazes de interagir diretamente com o cérebro humano.
A pesquisa de interface cérebro-máquina tem o potencial de revolucionar nossa relação com a tecnologia e expandir as possibilidades de comunicação e interação. Com o avanço da tecnologia Neuralink e de outras empresas do setor, podemos esperar uma evolução ainda maior na forma como os seres humanos interagem com a inteligência artificial e com os dispositivos tecnológicos. O futuro da tecnologia está cada vez mais próximo e promete oferecer experiências inovadoras e revolucionárias.
