As visitas começaram ontem (19) e se estenderão até o dia 9 de março, com o intuito de mapear áreas de risco e fornecer suporte às ações de monitoramento e alerta de desastres, planejamento urbano e gestão territorial, além de entregar relatórios e mapas aos gestores municipais e órgãos de defesa civil nas esferas municipal, estadual e federal.
Os municípios pernambucanos de Casinhas, Catende, Palmares e São Vicente Ferrer, assim como Prainha e São Geraldo do Araguaia, no Pará, terão áreas de risco mapeadas para identificar potenciais riscos de danos por deslizamentos e inundações, classificados como geo-hidrogeológicos. Já em Laguna e Sangão, em Santa Catarina, os pesquisadores analisarão a possibilidade de ocorrência de movimentos gravitacionais de massa, inundações e enxurradas. Enquanto isso, em Arapiraca, no estado de Alagoas, os estudos terão como objetivo verificar a capacidade dos terrenos de suportar os diferentes usos e práticas da engenharia e do urbanismo, visando garantir o maior nível de segurança para a população.
O secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Vitor Saback, ressalta a importância do mapeamento como forma de prevenir desastres, especialmente em municípios que não têm condições de realizá-lo por conta própria.
O calendário dos trabalhos de campo do SGB já está definido por localidade, com previsão de conclusão até o dia 9 de março. O serviço já estudou mais de 1,9 mil municípios para prevenção de desastres, beneficiando cerca de 141 milhões de brasileiros com ações de segurança e medidas preventivas.
Portanto, a iniciativa do Serviço Geológico do Brasil demonstra um compromisso significativo com a prevenção de desastres naturais e a proteção da população diante de eventos extremos de natureza meteorológica, reforçando a importância da gestão territorial e do planejamento urbano como mecanismos fundamentais para a segurança e a qualidade de vida da população.
