Conselho Federal de Medicina mantém cassação do registro profissional de Jairinho, ex-vereador acusado pela morte de Henry Borel.

Conselho Federal de Medicina (CFM) cassa registro profissional de Jairinho, ex-vereador do Rio e réu pela morte do menino Henry Borel

Nesta terça-feira, o Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu manter a cassação do registro profissional de Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, ex-vereador do Rio de Janeiro e réu pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos, em março de 2021. A decisão do CFM, que foi tomada de forma unânime pelo plenário do órgão, não cabe recurso.

Em março do ano passado, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) já havia cassado, por unanimidade, o registro de Jairinho, mas ele ainda podia recorrer ao CFM. Jairinho é formado em Medicina pela Unigranrio desde 2004, porém, nunca exerceu a profissão. No mesmo ano em que formou, foi eleito vereador pela primeira vez e iniciou sua carreira política.

Leniel Borel, pai de Henry, afirmou que a cassação de Jairinho é um sinal de justiça feito pelo menino. Segundo Leniel, foi difícil lutar por justiça todos os dias nos últimos três anos, mas a decisão do CFM representa um capítulo da justiça feita pelo filho. O advogado de Leniel, Cristiano Medina da Rocha, também comemorou a decisão do CFM, destacando que a exclusão de Jairinho dos quadros médicos é um marco na busca por justiça para Henry.

A defesa de Jairinho afirmou que irá buscar, por meios legais, a reversão da decisão do CFM. Vale relembrar que a sindicância contra Jairinho foi aberta em março, quando vieram à tona as primeiras suspeitas de sua participação na morte de Henry. Ele e a mãe do menino, Monique Medeiros, estão presos desde abril e irão a júri popular pelos crimes. Jairinho é réu por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunha, enquanto Monique responde por homicídio triplamente qualificado na forma omissiva, tortura omissiva, falsidade ideológica e coação de testemunha.

A decisão do CFM reacende o caso que chocou o Brasil em 2021 e evidencia a importância da atuação de órgãos reguladores para garantir a ética e a integridade em atividades profissionais, especialmente quando estão envolvidas situações tão trágicas como a morte de uma criança. }}”>{{}}
Sem dúvida, a decisão do CFM traz um alívio para as vítimas e para a sociedade, demonstrando que os órgãos reguladores e a justiça estão agindo de forma eficaz para garantir a punição apropriada em casos tão graves como o de Henry Borel. Acompanharemos atentamente os desdobramentos desse caso e as próximas ações da defesa de Jairinho para reverter a decisão do CFM.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo