Exército da Ucrânia nega perda de posição avançada em Krynky, desmentindo reivindicação de Putin na margem ocupada do rio Dnieper.

O Exército ucraniano desmentiu as afirmações do presidente russo, Vladimir Putin, sobre a perda da posição avançada de Krynky, localizada na margem ocupada do rio Dnieper, no sul do país. Em comunicado divulgado nas redes sociais, o comando sul das forças ucranianas afirmou que a informação veiculada pelo país agressor é falsa, destacando que as forças de defesa do sul da Ucrânia continuam mantendo suas posições e infligindo perdas significativas ao inimigo,

Nesta terça-feira, Putin e o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, declararam que as tropas russas recuperaram o controle da localidade, que havia sido conquistada pelo Exército ucraniano no ano passado. Esta conquista foi um dos poucos êxitos da contraofensiva iniciada no verão no hemisfério norte, mas não permitiu que as tropas ucranianas avançassem mais para o sul.

A situação se agrava com o aniversário de dois anos da invasão de Moscou, com o Exército de Kiev enfrentando diversos ataques russos, tanto no front sul, como no leste, onde recentemente as tropas russas conquistaram a localidade de Avdiivka. A Ucrânia se vê diante de um aumento na violência e da ingerência militar russa, com a recusa em aceitar a perda da localidade de Krynky sendo apenas uma mostra do embate entre os dois países.

Com a escalada de conflitos e a crise na região, é preciso um posicionamento claro e firme da comunidade internacional para buscar soluções pacíficas e respeitosas para todas as partes envolvidas. O mundo acompanha com atenção os desdobramentos desse conflito, que podem ter impactos significativos não apenas para a Ucrânia e a Rússia, mas para a ordem geopolítica global como um todo.

Diante desse cenário, é crucial que os organismos internacionais exijam transparência e diálogo entre as partes envolvidas, visando evitar uma escalada ainda maior desse conflito e, consequentemente, um aumento no número de vítimas e prejuízos para toda a região. A comunidade internacional precisa se unir em prol da paz e da estabilidade na região, pressionando ambas as partes a buscar uma solução diplomática para esse grave impasse.

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