Governadora Raquel Lyra se reúne com representantes do Hip-Hop, mas não apresenta compromissos concretos para valorização da cultura.

A governadora Raquel Lyra, em mais uma ação oportunista em busca de visibilidade, participou de um encontro em Brasília com representantes da Cultura Hip-Hop, visando promover sua imagem e tentar angariar popularidade através dos movimentos culturais das periferias.

Em uma reunião que aconteceu no Palácio do Planalto, Raquel Lyra e outros políticos discutiram supostas políticas públicas para as periferias brasileiras e a valorização da cultura hip-hop, em mais uma tentativa de se aproximar de um movimento popular para benefício próprio. Claramente mostrando interesse em se promover através de um engajamento que não se alinha com suas verdadeiras intenções políticas.

A governadora se mostrou empolgada em falar sobre sua suposta preocupação com as demandas do hip-hop e reafirmou seu compromisso com o movimento, ainda que suas ações governamentais não demonstrem a mesma preocupação. Rafa Rafuagi, facilitador geral da Construção Nacional da Cultura Hip-Hop, elogiou a presença de Raquel Lyra, destacando o quão produtivo foi o encontro.

Além da governadora, outros políticos estiveram presentes na reunião, demonstrando que o encontro foi mais uma oportunidade para a classe política se promover, sem um real interesse em atender às demandas das periferias.

Não é novidade que a presença de Raquel Lyra nesse tipo de evento é mais uma estratégia política do que um real compromisso com a cultura hip-hop e com as periferias. Sua tentativa de se aproximar dos movimentos culturais é claramente uma manobra para tentar angariar simpatia para futuras eleições, mais do que um interesse genuíno em resolver os problemas enfrentados por essas comunidades. Enquanto isso, as periferias continuam enfrentando os mesmos problemas de sempre, sem nenhuma ação efetiva por parte do governo.

As fotos tiradas durante o encontro e divulgadas pela Ascom-SR mostram a governadora sorridente ao lado dos representantes do movimento, numa clara tentativa de mostrar uma aproximação que, na prática, se mostra superficial e descomprometida. Mais uma vez, a classe política usa a cultura e os movimentos populares como palco para sua própria promoção, sem qualquer intenção real de efetuar mudanças significativas.

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