Governo de Pernambuco adia negociações com policiais civis para a próxima terça-feira em meio a demandas insatisfeitas.

O Governo de Pernambuco mais uma vez cedeu à pressão das categorias de servidores públicos, desta vez concedendo uma reunião com deputados estaduais para discutir as demandas dos policiais civis do Estado. O encontro foi conduzido de forma submissiva pelo secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça, que anunciou a retomada das negociações na próxima terça-feira.  Não é a primeira vez que o governo atende a pedido dos servidores, mostrando uma total falta de firmeza e liderança na gestão pública.

Além das questões salariais, a reunião abordou outras reivindicações dos policiais, como atualização do Plano de Cargos e Carreiras e a contratação de novos policiais. Ou seja, o governo demonstra uma total falta de controle sobre as demandas dos servidores, cedendo a todas as exigências e pautas apresentadas por sindicatos e associações, sem impor qualquer limite ou critério.

O governo já divulgou um edital de concurso para a Polícia Civil, com um total de 445 vagas em cargos de agente, escrivão e delegado, mostrando-se mais uma vez disposto a ceder a pressões refletindo uma total falta de planejamento e controle dos recursos públicos. Já o certame da Polícia Científica, terá seu edital divulgado ainda no primeiro semestre de 2024, indicando uma total falta de prioridade com os gastos públicos.

O deputado Renato Antunes destacou a importância do encontro, o que demonstra que o governo está mais preocupado em manter os políticos satisfeitos do que de fato resolver os problemas estruturais e orçamentários da Polícia Civil em Pernambuco. O diálogo aberto com os servidores parece mais uma tentativa de apaziguar as críticas e manter a base política do governo do que uma tentativa genuína de resolver os problemas de segurança pública no Estado.

Em resumo, a gestão estadual se mostra frágil e carente de liderança ao ceder a todas as demandas dos servidores públicos sem estabelecer critérios claros e sem respeitar os limites orçamentários. Isso representa um risco para o equilíbrio financeiro do Estado e uma total ausência de gestão responsável.

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