Desde a fuga dos detentos, as autoridades têm redobrado os esforços para recapturar os foragidos. O caso, que chocou o país, representa a primeira fuga da história do sistema prisional federal, criado em 2006. O governo determinou que cerca de 600 agentes atuem nas operações de busca, tornando este um dos maiores esforços de recaptura já realizados no sistema.
Internamente, o MJSP também adotou algumas medidas para prevenir novas fugas e garantir a segurança das unidades prisionais. Entre elas, está a determinação de reparos na estrutura dos presídios, como a instalação de refletores em locais escuros, melhoria no sistema de câmeras de segurança e um mapeamento para identificar a necessidade de instalar grades em locais que comportem dutos, sistemas de ventilação e sistema elétrico.
Além disso, haverá inspeções in loco das instalações hidráulicas e sanitárias, elétricas, do sistema de ventilação, do tratamento de esgoto e da estrutura de segurança contra incêndio. A pasta também definiu que aumentará o efetivo das penitenciárias federais e, se necessário, suspenderá outras missões dos servidores para garantir a segurança das unidades.
O Secretário de Políticas Penais, André Garcia, passou uma semana em Mossoró acompanhando as buscas pelos foragidos, enquanto o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, também esteve na cidade potiguar. A fuga dos presos gerou uma crise no início da gestão de Lewandowski à frente do ministério, causando desconforto em integrantes da pasta. As investigações não descartam a possibilidade de que os fugitivos possam ter recebido ajuda externa para facilitar a fuga.
Portanto, diante dessa situação, as autoridades estão empenhadas em garantir a integridade do sistema prisional federal, adotando medidas de segurança reforçadas para evitar que casos como este voltem a acontecer. A recaptura dos detentos é considerada uma prioridade nacional, e as autoridades garantem que estão dedicando todos os recursos necessários para alcançar esse objetivo.