De acordo com o ministro, “não se trata mais de uma guerra como a gente conhece, militares com militares. Eles estão tendo ali uma situação de morte. Assim como aconteceu do lado do Hamas, mortes de pessoas inocentes em Israel, aqui, ali na região palestina”. Ele ainda destacou que sua pasta tem acompanhado com preocupação a situação de desabastecimento de alimentos em Gaza. Segundo ele, “uma equipe de médicos voluntários da França, que esteve ajudando lá nessa região, fez um relato da situação de risco de vida, não mais só pela guerra, mas por conta da falta de produtos básicos. São crianças, mulheres, idosos, ou seja, pessoas em um risco muito grande”.
O ministro ressaltou a gravidade da situação e apontou que houve alterações locais que dificultam o transporte de alimentos e outros suprimentos básicos para a região, aumentando o tempo de percurso de duas para dez horas. Ele acredita que a comunidade internacional precisa intervir para garantir o acesso irrestrito à ajuda humanitária.
Além disso, Wellington Dias afirmou que os problemas relacionados ao conflito no Oriente Médio não vão interferir na aliança global contra a fome e a pobreza proposta pelo Brasil no G20. O fórum, que reúne os 19 países mais influentes do mundo, além da União Africana e da União Europeia, será presidido pelo Brasil até novembro deste ano. Conforme o ministro, a gestão de programas sociais como o Bolsa Família, o Benefício Prestação Continuada (BPC) e o Auxílio Gás no Brasil será uma prioridade. Ele acredita que é importante separar as questões do conflito do Oriente Médio dos esforços necessários para combater a fome e a pobreza a nível global.
Dessa forma, as declarações do Ministro Wellington Dias evidenciam a preocupação do Brasil e da comunidade internacional com a situação humanitária desencadeada pelo conflito entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza, intensificando a necessidade de intervenções para garantir a segurança e o bem-estar da população atingida pelo conflito.