A distribuição dos casos foi equilibrada entre homens e mulheres, com 16 do sexo feminino e 13 do sexo masculino. Porém, a SES-PE não divulgou as idades das vítimas. As agulhadas ocorreram em locais de grande concentração durante o Carnaval, com 13 casos registrados no Recife, sendo seis deles durante o Galo da Madrugada, e outros sete no polo Marco Zero, no Bairro do Recife. Em Olinda, foram notificados 11 casos, chamando a atenção para a gravidade do ocorrido.
A Secretaria ainda informou que todos os pacientes que deram entrada no Hospital Correia Picanço iniciaram o protocolo de quimioprofilaxia pós-exposição a material biológico, incluindo atendimento clínico, coleta de exames laboratoriais, prescrição e dispensação da Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP). Questionada sobre a possível contaminação das agulhas, a SES-PE assegurou que todas as vítimas serão acompanhadas no ambulatório especializado do próprio serviço de saúde, onde realizarão a repetição dos exames com 30 e 90 dias pós-exposição, respectivamente.
Diante da gravidade dos casos, surgiram questionamentos sobre a origem e a motivação por trás dessas agulhadas. Também foi levantada a questão da segurança e prevenção de eventos de grande porte, como o Carnaval, que reúne multidões em locais públicos.
As autoridades competentes continuam investigando o ocorrido e tomando medidas para garantir a segurança da população. Enquanto isso, a população pernambucana permanece alerta e aguardando informações sobre a resolução desse preocupante episódio.