A movimentação gerou um grande impacto financeiro na economia carioca, com a injeção de R$ 5 bilhões. Além disso, foram recolhidos R$ 500 milhões em Imposto sobre Serviços (ISS), com R$ 40 milhões provenientes apenas dos setores de turismo e eventos. Foi estimado que mais de 50 mil empregos diretos foram criados durante o período do carnaval.
O presidente da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), Ronnie Costa, destacou o caráter recorde deste carnaval, não apenas em termos de público, mas também de arrecadação de impostos e infraestrutura. O centro da cidade foi o local de maior concentração de blocos, totalizando 113 blocos. Em seguida, a zona sul teve 88 blocos.
No que diz respeito aos desfiles, a Marquês de Sapucaí teve cerca de 120 mil pessoas por dia, durante seis dias de desfiles. O Terreirão do Samba contabilizou 41 atrações em 10 dias de evento, enquanto a Intendente Magalhães registrou a circulação de 250 mil pessoas durante os seis dias de desfiles. Os bailes populares promovidos pela Riotur atraíram 720 mil pessoas em 60 palcos em quatro dias de evento.
Entretanto, a festa não foi apenas mar de rosas. Os motoristas de carro alegórico não escaparam da Lei Seca, com 52 deles submetidos ao exame de alcoolemia durante o desfile das campeãs no último sábado. Um dos condutores, que estava em um carro da Portela, testou positivo e precisou ser substituído pela escola. A fiscalização da Lei Seca também esteve presente nos desfiles das escolas dos grupos Ouro e Especial, realizados entre sexta-feira e segunda-feira.
Apesar disso, o número de motoristas flagrados sob efeito de álcool foi menor do que no ano passado. Segundo a Secretaria de Estado de Governo, a taxa percentual de motoristas flagrados foi de 16,83%, enquanto no ano anterior chegou a 17,1%. No total, foram flagrados 1398 motoristas embriagados entre sexta-feira e domingo. A pasta destacou as médias percentuais registradas em cidades da Região dos Lagos, como Búzios (42%) e Cabo Frio (35,6%).